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Na caixa de comentários do post sobre os elevadíssimos e trucidantes impostos de importação cobrados no Brasil, muitas pessoas questionaram a razão dessa suposta nova febre pós-moderna por esmaltes. Justamente dois dias antes, a minha mãe me havia perguntado sobre “essa histeria coletiva por esmaltes”; ela me disse que as mulheres estão comprando esmaltes como loucas, e que a histeria era mais ou menos como a obsessão dos russos pelas calças da levi’s e pelos tênis da nike quando o comunismo agonizava lentamente. Ela também me falou que as cores “exóticas” continuam em alta, vendendo loucamente.
Há uns anos, uma pessoa com uma coleção de mais de dez esmaltes, provavelmente seria uma manicure, né? Ou, no mínimo, uma daquelas usuárias mais avançadas, do tipo que fazia a unha das amigas. Agora não. Eu fico de queixos caídos com as fotos das coleções de esmaltes que as garotas publicam por aí. Fórmulas de misturinhas, cores do momento, troca-troca de vidrinhos, blogs, programas na tv, listas de espera, sorteios, filas nas portas das drogarias, matérias em revistas, enfim, trata-se de um verdadeiro frenesi.
Num primeiro momento, eu respondi à minha mãe que isso devia ser efeito dos blogs. Só que depois eu pensei bem, e fiquei naquela dúvida do tipo “o ovo ou a galinha?”. Será que a internet aumentou essa febre pelos esmaltes ou essa febre pelos esmaltes só está na internet porque sempre existiu? Ou será que a coisa foi tipo um vírus mesmo, que estava ali dormindo, e de repente teve a chance de se manifestar, causando uma verdadeira epidemia?
Se eu tivesse que inventar uma resposta mais racional e convincente para explicar o fenômeno, eu diria que essa compulsão esmaltística se deve ao fato de que os esmaltes são baratos. No Brasil, por exemplo, há várias marcas boas com preços bem camaradas; logo, trata-se de um produto acessível que permite que se dê vazão aos loucos e desenfreados impulsos consumistas com um efeito colateral de peso na consciência bem sutil.
Impulsos consumistas que, por sinal, não podem ser direcionados aos produtos de maquiagem, por exemplo, num país onde um Boticário da vida se sente no direito de cobrar por um rímel o mesmo preço internacional de um da Lancôme. Tá, eu sei que muita gente deve adorar os rímeis do Boticário, mas, convenhamos que um mercado fechado e protecionista como o brasileiro acaba sendo monopolizado por três ou quatro marcas, no máximo, que cobram os preços que bem querem e bem entendem. É a lógica do mercado. Paga quem quer e quem pode, né? Já sei, já sei. Quem não pode que se limite a lamentar em silêncio, né? Já sei, já sei. Só que na minha opinião, maquiagens e produtos cosméticos de forma geral são caríssimos no Brasil, e, quando são baratos, são de péssima qualidade. Já sei que a Vult pode ter uma sombra legalzinha e que a Elke lançou uns batons com cores espetaculares, mas as exceções apenas confirmam as regras, não nos esqueçamos. Por outro lado, os esmaltes, sim, são bons e baratos.
Então, de todos os itens de “beauté”, como muitas diriam, os mais acessíveis são os esmaltes mesmo. E muita gente deve ter descoberto que, em vez de pagar R$15 (em média) à manicure, vale muito mais a pena aprender a fazer a unha sozinho e comprar um vidrinho de esmalte por semana e, assim, nunca repetir a cor. Sei lá, são divagações. Essa lógica, obviamente, não se aplica a uma pessoa hiperdestra como eu. Sou destra de perna, de mão, de olho, de ouvido e de cérebro, e, portanto, só consigo pintar uma mão. Não rola, né? Isso significa que eu devo ter comprado, no máximo, cinco vidros de esmalte em toda a vida. Esmaltes que, por sinal, eu sempre acabei dando para as manicures.
Outra hipótese que talvez explique o fenômeno sejam as estratégias de marketing bem-sucedidas das marcas de esmaltes. Não sei…
Meninas especialistas no ofício esmalteiro, alguma explicação diferente? É um fenômeno de massas ou isso sempre foi assim? Podemos falar de febre? Seria o esmalte o novo ópio do povo?
Fernanda Taube disse:
Ando tão se saco cheio de esmaltes que cortei minha unha no toco.
E esmalte fluor? Eu vejo na rua e corro pro balde!
Eliza disse:
Chérie, nunca fui manicure e sempre tive mais de 10 esmaltes, bem mais. Mas isto é desde os 13 anos e estou iô com 33. Mas também tenho uma coleção frisson de lápis de cores. A FC lança e eu compro T U D O e uso tudo, como os esmaltes. Na verdade já fiz uns desenhos usando esmalte de unha e sombra, mas tudo bem.
Não sei se as outras consumidoras de esmalte tem o vício desde sempre, como eu, se são loucas por cores, como eu ou se, simplesmente, compram e compram e compram por conta da indução que ver as coisas, em certos veículos virtuais, proprocionam. Pelo menos é como interpreto. O esmalte, os nacionais, são muito baratos e democráticos, dá pra pirar e comprar e comprar… sabe, como? Não dá pra fazer isso, a contento, com um batom MAC, uma Speedy…
Bisous.
Flavia Caruso disse:
É uma febre, como a que tivemos por volta de 1995 quando não eram fabricados esmaltes coloridos e as meninas faziam misturas de tinta de caneta e esmalte pra obter cores exóticas. E não acho uma febre ruim. É acessivel e diverte as pessoas. É engraçado observar o comportamento das pessoas em relação aos esmaltes. Tem aquelas que descobriram o vermelho dos anos 2000 agora e acham que é super tendência. Aquelas que na chegada do inverno descobriram os fluors do ano passado e estão por aí queimando a vista dos outros. O comportamento é exatamente como na moda.
Beijos!
JellyBen disse:
” Aquelas que na chegada do inverno descobriram os fluors do ano passado e estão por aí queimando a vista dos outros. O comportamento é exatamente como na moda.”
Concordo e fico rindo horrores aqui vendo os posts de muitas garotas que descobriram agora.
As californianas e algumas inglesas adotaram essas cores no verao do ano passado.
E claro, que as cores ja existem ha um tempo. Mas, ainda tem marcas que colocam no mercado novamente e tem algumas que acham que essas cores sao o que ha no momento… Morro de rir.
Ana Carolina disse:
fato é, o tão falado particuliere foi tendencia no hemisferio norte no INVERNO deles, ou seja? é passado, passado, passado. POREM, mas, contudo, todavia, no entanto, como nosso “inverno”, soh se fez presente por assim dizer, daki um tempinho, uma vez que segundo o movimento de rotação e translação da terra, em torno do sol, e em torno de seu proprio eixo, nós, humildes sub-desenvolvidos habitantes do trópico, em meio em um país escaldante cortado pela linha do equador, ainda é outono.
e aki pegamos dos outros oq evidentemente já foi descartado!
=)
JellyBen disse:
De Chanel eu acredito que para algumas e a influencia dos blogs,revistas e a midia em si. E claro que toda mulher quer ter suas unhas pintadas e bonitas desde que seja do tradicional beje a uma cor mais ousada. Acredito que o esmalte sempre foi uma necessidade feminina.
Como aqui e dificil encontrar uma boa manicure brasileira eu sempre fiz as minhas e so vou a manicure quando quero nao tenho tempo para cuidar delas. Quando me mudei para ca eu havia feito as unhas com uma brasileira que me deixou sangrando e depois disso eu comecei a fazer as minhas. Diferente do brasil aqui os precos sao mais caros e as poucas manicures que encontramos aqui nem sempre sao boas.
No Brasil eu comprava esmaltes e levava para a manicure pintar. So que no Brasil fazer as unhas com uma manicure e super barato e aqui o minimo e ¥3.500 para as maos o que equivale a U$ 37,00. Com U$ 37,00 . Fazer as unhas com uma manicure japonesa o minimo que eu vou gastar e ¥ 6.000 ou seja U$ 64,00. Com U$37,00 eu compro 7 esmaltes da OPI aqui onde eu moro devido vender sem impostos pq e direcionado para nos esposas de militares. Entao em vez de eu fazer as unhas com brasileiras ou ate mesmo japonesa eu compro em esmaltes. ja nao compro tem um bom tempo porque ja tenho o suficiente para passar um bom tempo. Mas, nao resisto as cores novas lancadas no mercado.
Houve dias em que eu com saudades do meu marido que na epoca estava viajando eu entrava em loja de departamentos e saia pegando o que eu via na frente . teve um dia que eu sai pegando todos os de cores pink de diferentes marcas. Ate hoje me pergunto: Pq eu fiz isso? Tive que ir em uma reuniao com esposas que passava o mesmo que eu. Algumas comiam demais, outras bebiam,outras gastavam e eu so comprava esmaltes. Mas o que me empolgou a comprar esmaltes foi a foto de uma garota no qual ela tinha na epoca 40 esmaltes da marca Revlon e cada um diferente. Entao de julho do ano passado para ca eu andei comprando varios esmaltes e passo dias que eu pinto 2 ou 3 vezes as unhas por dia. Nao sei seu eu gosto do cheiro ou a satisfacao de ver elas coloridas.
Mas eu passo longe de cores fluorescentes. So usei cores assim quando eu tinha meus 19 a 20 anos.
Enfim, acredito que o fato de ser mais barato e o que mais influencia…
Desculpa pelos acentos. O teclado nao tem e da um trabalhinho corrigi-los.
Bjs e Bom dia!
JellyBen disse:
Agora sao 21:00 da noite e deu vontade de pintar as unhas e vou dar uma pincelada heheh. Bjs
srtacamila disse:
Já fiz isso: ” É uma febre, como a que tivemos por volta de 1995 quando não eram fabricados esmaltes coloridos e as meninas faziam misturas de tinta de caneta e esmalte pra obter cores exóticas. ”
Como estou idosa rs…
Bom, fora do Brasil sempre teve variedade, aqui não. Com a internet, o acesso a esta informação ficou fácil, logo todo mundo ficou sabendo que existe vida além do renda.
É barato é, mas a distribuição de muitas empresas é péssima. Tem um esmalte que virou it, que eu já vi meninas comercializando a 10 reais o vidro! Como assim? Custa 2 reais no máximo!
Lei da oferta e da procura, sempre.
Ludmilla disse:
Concordo plenamente com você! Mais ainda porque sou uma das pessoas que estão no meio da febre de esmaltes, mas sou mais controlada que muita gente que conheço! Nem compro esmalte toda semana! rs.. rs.. Mas sempre estou com as unhas pintadas e depois de muito custo, inúmeras bolinhas e demais defeitos, finalmente consigo fazer as unhas bem e sozinha! (R$ 50,00 por mês de manicure não dá!)
Quanto aos demais cosméticos, realmente são muito caros. Eu sou revendedora da Avon e confesso que um dos motivos de eu vender é para ter desconto pra comprar.
Cada um se vira como pode! rs
Adorei o blog!
Vou te adicionar no meu!
bjos
Danielle disse:
Essa história dessas cores “novas” nos esmaltes, me lembra minha adolescência, no início/meados dos anos 90, quando se comprava o Via Láctea da Colorama e se tacava carga de caneta dentro dele pra fazer as tais cores “novas” e “modernas”. Logo em seguida, me lembro de ter uma cutelaria espertinha perto da minha casa que passou a vender esmaltes coloridos (verde, amarelo, azul etc) de uma marca totalmente desconhecida e de qualidade igualmente desconhecida. Nem preciso dizer que rolava o mesmo desespero de hoje em dia. Mas vejam bem: éramos todas adolescentes e um vidro de esmalte era barato. Além do que, não era assim tão necessário ter as unhas extremamente bem feitas e naquela época, em meu círculo social, era raro ver adolescente na manicure, nós mesmas fazíamos nossas unhas (umas faziam bem, eu, particularmente fazia muito mal, mas nem ligava)
Por isso até hoje vinculo esmalte colorido à adolescência. E acho um tanto quanto anacrônico uma mulher usar esmalte azul, ou pintar cada unha de uma cor, como eu fazia quando tinha 14 anos.
Sigo usando meus esmaltes em tons de vermelho e rosa com muito orgulho, que pra mim são “cores de adulto”.
Mas notem bem: é uma opinião, eu não me sinto bem com esmaltes coloridos, acho que, aos 27 anos estou um pouco velha pra isso. E acho estranho pessoas adultas usarem. Opinião.
E sobre como a moda começou, eu só comecei a ver comentários sobre esmaltes depois do Jade. Então acho que tudo começou aí…
Lolla disse:
Fiz parte da equipe inicial do Mão Feita e lembro que a idéia de criar um blog para falar de esmaltes soou bastante original. Não havia nada sequer parecido na época e de início ninguém achava que o blog fosse ter muitos leitores; seria apenas um meeting point entre amigos para trocar dicas de cores e produtos. Resolvi aceitar o convite porque sempre gostei de esmaltes – mas é verdade que minha coleção raramente ultrapassava 10 vidros. Também pela dificuldade de se encontrar cores variadas no mercado nacional, o único ao qual eu tinha acesso antes de me mudar para a Europa. Aqui confesso que dei uma leve pirada, por conta da oferta avassaladora de produtos a preços baixos. Comprei vários vidrinhos de amostras no Ebay (Dior, Lancôme, YSL, Chanel) pelo equivalente a 15 reais cada. E as amostras são em tamanho real, no vidrinho original – só que vinham sem a caixa. Fiz a festa mesmo e não me arrependo, mas não tenho mais do que 30-35 vidros.
Acho que sempre existiram apaixonadas por esmaltes por aí, e que viram nas comunidades um canal onde fazer contato e trocar idéias e dicas. Daí ficou-se com a impressão de que de repente todo mundo gosta de esmalte, quando na verdade essas pessoas sempre gostaram – só que estavam isoladas e sem incentivo para comprar mais de 10 vidros. Com o sucesso dos blogs e o aumento da demanda, as marcas passaram a investir mais em propaganda e na produção de cores novas, seguindo as tendências internacionais. A brasileira sempre foi muito conservadora quando se tratava de esmaltes; a maioria sempre ficava nos nudes e vermelhos. Um simples esmalte laranja era motivo de risinhos e piadas entre as amigas. Os blogs ajudaram a mudar esse panorama.
Houve também quem nunca tinha se interessado por esmaltes antes, mas que acabou sendo influenciado por esses sites. Fica mesmo difícil resistir a tantas cores bonitas e, com o dólar baixo, ficou possível trazer um pouquinho do glamour das marcas luxuosas para casa. Quem nunca vai poder pagar dez mil reais numa 2.55 pode gastar 92 reais (nem acho tão caro, sinceramente) num vidrinho de esmalte hype.
Aposto que muita gente que acha absurdo comprar um vidro de Particulière gasta esse mesmo valor comendo fast food, ou comprando duas ou três peças de roupas na Renner que vão sair de moda depois de amanhã, ou um sapato que vai machucar o seu pé, ou um mês fazendo escova ou unha no salão (eu faço em casa), ou andando de táxi (eu só ando de ônibus e metrô), ou indo algumas vezes ao cinema, etcetera. Comparar com salário mínimo? A maioria das pessoas que ganha salário mínimo sequer tem internet em casa, imagine acompanhar tendências de maquiagem; a maioria talvez nem saiba que Chanel fabrica esmaltes. É uma espécie de ópio, sim – mas para quem pode. Cada classe social tem o ópio que consegue pagar. Se não for Chanel, será Colorama; ou aquela cervejinha amiga no pagode do final de semana.
Dito isso, minha coleção continua pequena para os padrões atuais. Não faço misturinha caseira porque dá trabalho e tenho preguiça, mas nunca compro uma cor nova se já tiver uma pelo menos parecida. E faz tempo que não compro esmalte algum além dos lançamentos da Chanel cujas cores eu goste. E acho justo Chanel ser caro; as outras marcas apenas copiam as tendências de cores lançadas, enquanto a Chanel inova. Vale pagar mais para recompensar esse esforço criativo.
Ira disse:
Sempre sensata a Lolla falou tudo!
Sentimos falta de Lolla na equipe, apesar de hoje o Mão Feita ter mudado muito. E eu estava lá desde o início (e ainda estou).
Acho interessante e pertinente as análises comportamentais SEMPRE.
Minha opinião é que sempre existiu, pelos e-mails que recebo, por experiência própria. Porém falar de ópio levanta toda uma questão sobre o que não é, e se é realmente um mal.
Minha coleção é uma das mais tímidas entre as autoras e, como a Lolla, não compro cores parecidas só por ter um tico de vermelho a mais ou ser um tico mais aberto. Porém não tenho um Chanel e não pretendo ter.
dechanelnalaje disse:
Oi, Ira.
Eu não quis dizer era um mal; isso do ópio foi apenas para fazer uma brincadeira no título. ;-)
Como disse a Liliana aqui em cima: o ‘opi’ do povo seria a expressão ideal.
Beijos!
Claudia disse:
“Aposto que muita gente que acha absurdo comprar um vidro de Particulière gasta esse mesmo valor comendo fast food, ou comprando duas ou três peças de roupas na Renner que vão sair de moda depois de amanhã, ou um sapato que vai machucar o seu pé…”
Ótimo! Concordo plenamente.
Karina disse:
Eu não tenho nenhuma explicação filosófica pra estar no meio dessa “febre”.
Só tomei vergonha na cara e parei de roer unha!!!
Lyanna disse:
Que me lembre, acho que tudo começou com o Blue Satin da…Chanel(“status” de riqueza). Talvez tenha uns 4 anos do desfile da Chanel, não me recordo de qual estação, creio que inverno, com as modelos desfilando além das roupas, as unhas pintadas com a cor que, naquela época, era bem diferente e inusitada. Vai do gosto de cada um. Particularmente, acho bonito.
Com a ação de marketing e propaganda vinculada ao desfile, começou aquele frenesi e busca pelo esmalte da Chanel e a mensagem subliminar(nem tanto) de que se vc não pode ter a roupa Chanel, poderá ter o esmalte.
Em tempos de informação quase em tempo real, o blue satin virou febre em escala mundial. Todo mundo tinha que ter, pois o esmalte se tornou sinônimo da última-tendência-moderna-chique-poderosa-universal(como posteriormente o Jade, Particulière e virão outros). Não sei quanto tempo o mercado brasileiro percebeu a “necessidade” das consumidoras se sentirem “especiais” usando “A” cor da Chanel, mas marcas como Impala, Risque, colorama, etc, começaram a produzir seus “azuiszinhos” e se não era igual ao Blue Satin da Chanel, cabia à “garota informada sobre a tendência incrível” fazer as misturas buscando a “alquimia perfeita do blue satin” (tô me sentindo aquela pessoa ridícula que em tudo coloca aspas). Na sequência veio o Jade (chanel) e agora o Particulière (chanel de novo) e o conto de fada acima se repete: desfile; propaganda; blogs de moda; desejo/necessidade/vontade; informações em Marte; mercado nacional; misturas; frenesi por esmaltes.
A ação da Chanel foi incrível e bem sucedida, alcançou o que queria: atrair um público mais jovem e perpetuar a mística e faturamento da marca.
Na essência todas querem se sentir especiais e ricas com o esmalte coqueluxe da estação, que está agregado ao poder e status de consumir um produto selecionado que poucas poderiam ter. São capazes de fazer loucuras como derrubar o site da sacks para comprar os produtos da Chanel ou passar horas fazendo as misturinhas (tem até receita).
Na verdade isso é capitalismo. Todas as ações de qualquer empresa são voltadas para seduzir o consumidor com a mensagem de que será especial e diferenciado se puder TER tal produto. Tanto faz se é esmalte, bolsa, sapato, batom, celular, carro. E várias pessoas para se sentirem incluídas nessa sociedade que valoriza o consumo e o TER, fazem qualquer coisa, desde as misturinhas dos esmaltes, até comprar falsificações chinesas ou comprar o carrão em 84 vezes, com juros de matar.
É a cultura do TER em detrimento do SER.
Letícia disse:
Falando por mim: Eu sempre gostei de esmaltes. Quando eu tinha uns 14, 15 anos (hj tenho 22) tinham vários esmaltes desses mais estravagantes no mercado (laranja, amarelo, verde etc) e eu adoravaaa, só que acabou saindo das lojas, eu nao vi mais pra comprar e parei de usar, me conformei com o vermelho, preto e cores do tipo (nunca fui muito chegada a cores mais clarinhas).
Eu também nunca fui à manicure…Minha mãe sempre fez a unha dela, então creio que fui no embalo…Depois acabei ficando com o pé atrás de alguém faezr as minhas unhas e desencanei dessa de fazer as unhas no salão.
Fato é que gosto de ter esmaltes de cores diferente e tal, mas não compro toda semana, talvez nem todo mês…Só compro quando vejo alguma cor diferente ou quando eu quero fazer algum ‘desenho’ na unha e preciso de uma cor específica.
Poréééémmmm…
Eu admito que fiquei mais empolgada em mudar o que faço nas unhas depois que passei a ler alguns blogs…Eu acho legal fazer flores, bolinhas, joaninhas etc etc etc nas unhas e com os blogs por ai, sempre tem um passo-a-passo ou algo novo que eu possa fazer, então meu interesse por esmaltes acabou aumentando por causa disso.
Depois que a Impala lançou o matte fluors que parece que essa coisa deu um “BUMM”…Mas posso estar enganada, pq só comecei a acompanhar blogs a partir desse momento.
Tem bastante gente que fala sobre unhas e esmaltes pq gosta mesmo, pq é algo como hobbie…Assim como tem muita gente que vai no embalo, pq viu uma matéria na MTV falando sobre esmaltes, It Girls etc e acaba indo no embalo.
(Teve uma menina que comentou sobre misturas com canetas pra faezr esmaltes…Noooosssaaaaaaa, eu já fiz isso kkkkkkkkkkkkkkk).
Vanessa disse:
Bom… eu adoro ter minhas unhas bem cuidadas, lindas e coloridas há muito tempo.
Eu simplesmente FUJO de salão dentro do possível. Sou vaidosa, mas detesto o ambiente de futilidades (minha opinião) e da perda de tempo com as esperas e deslocamento.
Com base nisso, sempre fiz minhas unhas em casa (desde adolescente). E sempre tive uma coleção básica de esmaltes. Hoje, tenho muito mais esmaltes do que antes (uns 60), mas acredito que seja pela disponibilidade de cores mais bonitas. Antes, vivíamos a febre do esmalte Renda e da unha francesinha. Eu não era muito fã. Sempre gostei de cores com mais graça e personalidade.
Essa é apenas uma das coisas que posso fazer para me manter afastada dos salões.
Tenho o cabelo liso e só vou cortá-lo de meses em meses no salão. Também não tenho tinturas (minha idade ainda me dá esse luxo) ou químicas. Trato meu cabelo com produtos de ótima qualidade (em casa). Quando preciso, sei usar o secador sozinha.
Fiz depilação à laser para não precisar ir periodicamente fazer isso.
Faço minhas sombrancelhas (só tiro os excessos e deixo definida).
Sei me maquiar sozinha.
Whatever! Não estou lembrando mais de nada.
Mas garanto que só vou ao salão cortar o cabelo.
Moral da história: sempre gostei de esmaltes e tenho minha coleção de esmaltes há muito tempo.
Beijos.
Capital Lovers disse:
É engraçado, porque a algum tempo atrás, quando eu pintava as unhas de azul todo mundo achava estranho, ou diziam ‘prefiro renda, nunca vou pintar minhas unhas dessa cor’ whatever. E agora tá aí, TODO mundo se matando por um ‘Sereia’ e um ‘Matte Fluor’ mega brega! E sim, virou uma febre.
Pra mim, particularmente já deu. Tô cansada de entrar em outros blogs e ver que 50% dos posts são dedicados ao ‘esmalte da semana’, e quanto mais exótico o seu esmalte for, melhor pra demonstrar os seus conhecimentos esmaltísticos. É claro que isso se deve a vários fatores, como o que você citou, de ser barato e acessível, e acho que também pela influência da mídia.
Mas, cada louco com a sua mania né? Eu que não me arrisco a me matar em uma fila na porta da farmácia pra conseguir o lançamento da Big Universo! hahahaha
Tâmara Viana disse:
rss.. é verdade… minha irmã fazia igual vc sabia.. desde novinha ela colecionava as cores super chamativas de esmaltes e todo mundo ficava chamando ela de doida! rss
E olha aí agora.. ai ai ai as coisas mudam…
Ana disse:
Eu também era assim no tempo de adolescente, adoro cores chamativas e vermelhões xD agora virou moda e eu fui à forra \o/ Ouvi sempre “ai como tu consegues usar esse tipo de esmalte?” Claro que confesso que com a moda eu consumo bem mais xD hoje pinto bem melhor que antes e faço desenhos também, coisa que eu queria muito aprender =)
dani mansur disse:
eu acho q a explicação é simples: esmaltes são baratos, até bem pouco tempo atrás as cores eram monótonas e agora são bem variadas, é divertido pintar de cores “exóticas”, e é algo q dá pra mudar toda semana sem prejuízos financeiros ou pra saúde.
paris é aqui disse:
ADIVINHOU!
Esmalte é o que compramos quando não temos dinheiro pra comprar roupas.
Nesse golpe de marketing caí com gosto e é a única coisa que compro sem dar culpa depois, olha que demais. Fora que é divertido digitar com a unha colorida ;)
Beijo.
Tâmara Viana disse:
Engraçado… recentemente eu descobri q os blogs falavam exageradamente de esmaltes… mas eu achava que isso era coisa já antiga, e que não tinha começado agora! hahahhaha
A voada! me perdoem… hehehe
Eu e minha irmã sempre tivermos muitos esmaltes! Ela sempre pintou a própria unha e eu ia na manicure, tipo assim, uma vez no ano…
MORRO de preguiça de manicure e salão… ficar sentada mais de 1h olhando pro tempo enquanto a menina faz minha unha? =/ Mas aleluia eu aprendi a arrumar minhas próprias unhas, e não ter que ir ao salão é tudo na minha vida! hihihi
Agora, essa febre aí.. eu acho que é tudo influência da moda, blogs, revistas.. sei lá! Tudo que aparece no desfile da chanel, por exemplo, os blogs logo publicam e acham o máximo e todo mundo já começa a usar… Mas eu não sei né.. como eu já disse, achei q essa loucura por esmaltes nos blogs já fosse coisa antiga!! =O
Erika disse:
Bom, adoro esmaltes e compro sempre que tenho vontade. No meu caso não é uma nova mania. Roia unha até os 12 anos e quando parei resolvi mante-las sempre bem cuidadas, pintadas e pr aí vai. Acho que minha “mania”, caso realmente seja mania, por esmaltes começou aí. Logo depois veio a onda de colorir os esmaltes com canetas e eu fiz a festa! Perto de onde moro tem 2 lojas de cosméticos profissionais, com grande variedade de esmaltes e sempre que quero uma novidade vou até lá. Acredito que a internet e os blogs de beleza sejam os maiores formadores de opinião das “viciadas em esmalte” de hoje. Tem cor que é um absurdo de feia e que com certeza há um tempinho atrás a dita cuja da menina taxaria de horrível, mas só porque a garota do “The hills” usou e a fulana no blog “tal” disse que é “super tendencynha” lá está ela de esmalte cor de coco na mão.
Roberta disse:
Sabe, de chanel, acho que você chegou no ponto. E eu fiquei pensado sore o seu post anterior que li no dia que você publicou.
Acho que o ponto é que realmente o Esmalte é baratinho, e todas as moças conseguem “colocar para fora” seu ímpeto consumista.
Pq se a analogia dos salários for feita para o Swacth, como você também citou, aqui a caixa de supermercado – que está sempre com os bracinhos de fora(!) – não pode nem comprar! E lá fora quem exerce a mesma função pode!
Então fica claro que mesmo podendo comprar menos esmaltes aqui se PODE comprar o esmalte, e falar a mesma “língua” que todas as moças de padrões diferentes, mas se “elevarmos” a categoria do objeto de “luxo” já não será mais possível.
carolina disse:
Eu me enquadro no grupo que compra emalte pq é barato e faz a unha em casa….então acho que isso justifica a grande quantidade de esmaltes que tenho em casa. Me faz feliz e custa tão pouco.
lilistahr disse:
Eu me divirto com você! Sei que falamos sério aqui, mas uma pitada de bom humor não faz mal à ninguém. E o título do post já começou me divertindo. Eu gosto de esmaltes, sempre adorei cuidar das unhas, sempre usei esmaltes berrantes e fiz minhas unhas sozinha, mas também fico sem entender o porquê de tanto bafafá em torno dele. Gosto de esmalte tanto quanto curto maquiagem ou qualquer outro cosmético. Mas não vou te ajudar muito, assim como você ainda procuro o motivo concreto de tanta fama. Acredito que o preço e qualidade tenha grande influência. Aqui na terra da rainha o esmalte mais barato que achei foi £2.50, acredita? E ainda assim prefiro os brasileiros, que apesar de demorarem uma vida para secar, duram e brilham mais. Seria o esmalte o “opi” do povo? Sim! hehehe
bjs
Li disse:
Acho que o preço explica a febre, ao menos em grande parte. Com uns trocados você compra alguns vidrinhos coloridos, em qualquer farmácia de esquina. Eu gosto de unhas coloridas, mas às vezes a moda me enche e eu corto a unha no toco e deixo sem nada (como agora). O próprio fato dessa moda toda me enjôa um pouco.
Renata Siqueira disse:
Na minha opiniao é só um reflexo da moda como um todo, e nao algo pontual como no caso, o esmalte.
Tudo começa com a industria fashion, que lança uma coisa sem pé nem cabeça nos grandes centros, e que chega no Brasil com um certo atraso, até por conta das estaçoes serem diferentes nos hemisferios.
Quem viaja sempre aos EUA e Europa acham um absurdo uma cor fluor só estar sendo usada agora aqui no Brasil, mas se a criatura acha legal usar cor assim no inverno, e se essa cor só chegou agora no seu país (francamente nao sei quando chegou) qual o problema?
Acho que o esmalte é só exemplo de um produto que se tornou tendência fashion e que deu certo por causa do preço. Os outros, é só ir num camelô que é encontrado com certa facilidade e mais: Sem impostos de importaçao! ohhhh!!!! hahahaha
Outros exemplos no caso das mulheres: victoria`s secrets, que nos EUA é pior que Avon e aqui é febre… Guess que é made in china e que aqui custa uma fortuna… etc.
Eu já desisti de comprar maquiagem importada… elas sao formuladas para um clima que nao tem nada a ver com o do Brasil… vc passa um batom Dior, vai trabalhar e quando passam 20 minutos, seus labios estao SEBOSOS! Claro, maior inverno por lá, clima seco… as mulheres precisam hidratar seus labios. Como é que da certo num país tropical? Mulherada passa o tal batom e sai se achando, com a boca derretendo.
Vou de boticario.
Ana Carolina disse:
ai, devo confessar, vc leu meus pensamentos, ou andou conversando com a minha mãe, hein??
senta q lá vem historia.
Como a Cami disse, me sinto velha, uma vez que fiz parte daquela pirralhada de 1995, que embalados certamente por alguma novela da globo passou a pintar suas unhas de cores estrambolicas, o que fez minha mãe arrancar os cabelos, pq com isso, deixei de roer as unhas, mas passei a gastar o rico dinheirinho (dela, é claro) no salão. até aih tudo bem, minha tia (que sempre morou com a gente) tinha um salão, e eu sempre fui cobaia (vitima) de suas loucuras… desde que me entendo por gente, vou ao salão, religiosamente uma, duas, tres vezes por semana, o salao da minha tia, e nunca nesses meus 25 (ai) anos, outra pessoa nunca tocou as mãos nas minhas madeixas. e, com isso, sempre fui meio viciada em produtos de beleza, acabei fazendo alguns cursos de maquiagem, e com o tempo até comecei a ganhar um dinheirinho com isso, fazia uns bicos no salao da minha tia, e meu hobby, virou profissão? não, eu continuo economista. enfim, fato é, minha tia foi embora, tem 3 meses que eu não vou ao salão, e vi de uma hora pra outra minha coleção de esmaltes se multiplicar. vou ao supermercado, e saio de lah com todos os esmaltes que eu encontrar. não posso fazer o mesmo quando vou ao shopping, confesso que qd estou deprimida vou a americanas, e me acaaaaabo comprando itens baratinhos, assim satisfaço minha sede consumista, dou uma amenizada na depressão, e não faço mal ao meu bolso.
eu que sempre fui ao salão, sempre fui adepta do combo renda nos pés, vermelho nas mãos, e sim, pq eu tinha que desembolsar uma graninha por isso, e fazia o esmalte durar pelo menos 10 dias intactos, e se eu mesma pintar, eu tiro a hora q eu quiser, pinto de novo, tiro, ontem, alias hoje, as 2 da manhã tava pintando minhas unhas de verde pistache, pq num ataque de nervosismo durante a aula eu ataquei meu esmalte, e não podia ficar sem, senao a vitima dos ataques seriam minhas unhas…
vou continuar usando meus esmaltes fluors o resto do ano, pq como adepta do combo jeans/camiseta branca, esmalte eh qse meu acessorio complementar, dah um up no meu visual apagadinho, e sempre foi assim, embora o verde antes era soh o bom e velho vermelhinho.
se já existir uma associação para viciadas em esmalte será eu candidata a rehab?
medo
Ana Carolina disse:
pra que falar tanto? vc tem de abrir um blog de comentaristas.
;)
não vejo a hora disso bombar de comentarios, e eu adiar minha monografia dando palpite nas conversas e nas opinioes alheias.. hohoho…
cade teresa?
livia disse:
Também não sei porque repentinamente eu viciei em comprar esmaltes – acho que desde quando comecei a olhar blogs porque na infÂncia e adolescência nem ligava muito viu?
Só vou a manicure 1x no mês. No resto dos dias, dou um jeito pintando em casa e até que não faço feio ;P
É algo muito barato, capaz de mudar o visual na hora e, principalmente, seu humor!
Aliás, eu adooooro os nomes dos esmaltes. É muita criatividade, gente!
De verdade, quem não gosta de acordar c/ o Glamour Pink ou ir dormir com Coqueiros, no outro dia já se sentir em Bali, acordar na Arábia ou até na 5a Av.? hahhahha
Olhar para os pés e ver um Schock Fluor? Super alegra meu dia!
E que cor você acha que é Valentina? E Xaréu?? Ou Afrodite? Que cor teria o esmalte de BB (Brigitte Bardot) ou Gilda? haahha
Muito Bom isso!
bjoss
ps.:adorei o e-mail!;)
Iara disse:
O fato de serem baratos com certeza impacta MUITO. Porque todo mundo quer participar da sociedade de consumo. E o esmalte é democrático. Daí eu lembro da faxineira da minha mãe, que tinha um celular carésimo, pago em não sei quantas vezes, e eu, que já ganhava razoavelmente bem, tinha o modelo mais basicão e não entendia porque alguém gastava com isso. Mas, de novo, é caro, mas é mais acessível que um carro. Talvez seja um dos únicos produtos de ponta que ela consegue consumir, se sentindo incluída mesmo. Então, voltando ao esmalte, quase ninguém tem grana pra exibir coleção de 200 pares de sapatos bacanas. Mas quase todo mundo teria grana dá pra juntar 200 cores de esmaltes de cores absurdas em 2 anos.
A Eliza, lá no começo, falou de algo interessante. Eu nem sou tão vaidosa. Eu nem pinto as minhas unhas toda a semana. Mas eu gosto TANTO de cores. Também já pensei em fazer desenhos com meus esmaltes.
Alee disse:
Eu estou amando essa mania.
Ontem, entrei para dar as minhas aulas e lá estava as meninas(alunas) de unhas verde e laranja fluorescente da Impala. Quase dei pulos de alegria. Ha pouco tempo atrás a cor da minhas unhas era motivo para interroperem a aula e perguntarem onde eu tinha comprado. Quando esqueciam meu nome, se referiam a mim como ” ah!! aquela professora da unha azul”. Estou adorando essa febre por esmaltes coloridos e que as marcas estão lançando em todas as cores.
Antigamente eu misturava os esmaltes com as cores Preto e Nenem da impala para conseguir um tom de Azul. E em época de copa do mundo eu comprava e estocava, pois era a única epoca que a Risque produzia coloridos, depois misturava o azul com vermelho para criar um roxo. Aloca!!
Até uma das coordenadora da escola estava com unha laranja, justo ela que sempre me criticava. E eu não perdi a chance e mandei:
Olha só, justo você que implicava com as minhas unhas. O que é? você pode e eu não, é isso?
Não iria perder a chance, né?, porque no caso dela, é apenas uma macaca de tendencia, muito pra lá dos 40 anos, e não alguem que realmente gosta de usar cores.
E sobre o acesso aos esmaltes, com certeza, o que atrai é o preço. Desde a adolescencia que eu os coloco no carrinho das compras do mês e ninguem nunca reclamou. Isso não acontece com a maquiagem, que só agora comecei a comprar coisas alem de batom e lápis preto.
Natalia Oliveira disse:
Siceramente, eu acho um absurdo um esmalte custar R$ 92…
Não tenho o intuito de responder ninguém diretamente, sobretudo porque entendo a diversidade de personalidade e valores das pessoas, mas EU não compraria de jeito nenhum. Por exemplo, quando gasto R$ 92 ou mais em alguma loja, pode ter certeza que é para comprar alguma coisa que ou (i) estou precisando muito no momento, ou (ii) sei que vai durar mais de uma estação e não vai sair de moda tão em breve.
A questão é que o preço cobrado é um absurdo!!! Como é que o esmalte Chanel custa R$ 92 e os demais R$ 2??? Tudo bem que tem as taxas de importação, blablabla…Tá, vamos tirar uns R$ 20 reais daí…o que tanto difere o Chanel do esmalte “popular” que faz existir essa bizarra diferença de R$ 70?!?! O da Chanel possui algum ingrediente mágico? Como é que pode o nome da marca pesar tanto??
Mas não se enganem…eu tenho blog de moda, gosto de novidades, também fico obcecada por certos produtos e tal, mas sempre penso bem antes de comprar alguma coisa cara…”será que vai valer a pena”? “Será que vou usar mesmo”? A minha crítica aqui é pelo valor exacerbado do tal esmalte.
Eu também acho que esse desejo todo em torno do Particulière foi devido ao fato de ter sido lançado por uma marca mundialmente conhecida e desejada, e ter aparecido nas mãos de top celebridades. Pronto, taí a fórmula pra se ter um produto desejado por milhares de mulheres! Porque gente, vamos combinar que a cor “cinza-marrom-cocô” do esmalte não é lá muito bonita, né?…Mas o marketing a fez ser desejada. Marketing muito bom, por sinal.
Sem contar que eu nunca, em toda a minha vida, consegui terminar um vidrinho de esmalte! No máximo uso umas 3 vezes a mesma cor em um curto espaço de tempo, senão enjoo. Então…R$ 92 para passar o esmalte 3 vezes na mão? Não é pra mim mesmo…
Enfim, acho que as pessoas têm direito de gastar o dinheiro delas aonde bem entendem, só quis dar a minha opinião PESSOAL.
Sejam felizes!
Beijos,
Natalia.
(@modernyces)
Caro Giacomet disse:
Simmmm eu penso justamente isso!!!!!!!!!!!!
Além do preço absurdo pra ser gasto em esmalte, cada uso duro tipo 1 semana, né??? Tu não vai andar a estação inteira com o mesmo esmalte, vai dar uma variada, pintar com outras cores, e tal…. tendo-se que se tu pensar em outono-inverno serão, esticando, seis meses, 24 semanas, tu vai pintar as unhas com esse esmalte, por exemplo 12 vezes????? Isso não dá nem metade do vidro!!!!!!! Isso claro, se tu não enjoar da dita cor muuuuuito antes…… o que eu acho muito provável, notadamente neste caso da cor cinza-marrom-coco……
Como tu disse, tenho blog de moda, adoooooro umas comprinhas, mas NA MINHA opinião, esmalte não vale isso nem aqui nem na China!!
O que foi ontem com o início da venda da Chanel na Saks?!?!? Em 15 minutos os esmaltes top top tinham sumido… deu pau no site, galera enlouquecida sem saber como jogar fora R$ 92,00…..
Tá desesperada? Não sabe mais o que fazer com o dinheiro, manda pra mim!!!! #ficaadica
Ana Carolina disse:
na china, são muito muito muiiiiiito mais baratos..
=D
viviane disse:
Ana Carolina,
Na China nao eh muito mais barato. A sua informacao esta errada.
Lolla disse:
Se você realmente enjoa de esmalte em tão pouco tempo, definitivamente não faz parte do público alvo das marcas premium. Nesse caso é melhor mesmo comprar um Colorama de dois reais porque, quando enjoar, é só jogar fora ou doar para a manicure – sem peso na consciência.
Eu tenho cores clássicas que uso até terminar o vidro. Exemplo é o Rose Satin e o Rouge Noir, ambos Chanel, que eu adoro. Tenho esses dois vidros há mais de um ano, já usei certamente mais de dez vezes cada um e nenhum deles secou ou estragou. SE começarem a dar uma secadinha, há como se resolver isso também.
Já o argumento de que o Particulière é feio e tem “cor de côco” somente é válido enquanto sua opinião. Eu sempre gostei de tons de marrom e taupe, prefiro cores mais clássicas do que fluorescentes (que nem ficam bem na minha pele). Dizer que todo mundo que comprou o esmalte só o fez por pressão da mídia é exagero. Aposto que na sua coleção de vidrinhos vou achar várias cores que não gosto e que não compraria, independente do preço; isso é absolutamente normal.
E por sinal, muita gente que diz que o esmalte vai estragar ou ficar duro, tem esmaltes demais. Uma pessoa com mais de 200 esmaltes só vai usar cada cor uma vez e pronto. Eu não preciso de tudo isso. Meus 30 e poucos vidros me servem bem, uso todos eles várias vezes – e se eu enjoar de um esmalte (barato ou caro) posso dar para uma amiga, como já fiz várias vezes.
Ah, e vale lembrar que o esmalte não custa 92 reais. Esse foi o preço atribuído a ele no BRASIL. Aqui, na Inglaterra, eu pago 16 libras (cerca de 45 reais), sendo que os salários daqui são bem mais altos do que no patropi. Se para você 92 reais é muito dinheiro, talvez não seja para alguém que tenha um “disposable income” (ou seja, quantidade de $$ que sobra no fim do mês pra gastar) maior do que o seu. Eis a beleza do capitalismo. ;)
Sílvia Moreira disse:
Flavia e Danielle são da minha época ,fato! mais fato ainda que esmaltar as unhas está mais na moda do que nunca….é de parar a fulana do lado e perguntar: “Colega que cor é essa da sua unha”? quem nunca fez isso? está tão na moda como a garota da laje colocou muito bem no seu português e na sua escrita impecável que eu um desastre de pessoa que sou, aprendi depois de muitos borrões e bifes , a fazer a minha própria unha em casa e a comprar horrores de esmalte que não se somam a 30. sendo que antes eu não comprava nem acetona porque já tirava o esmalte no salão mesmo. é claro que sempre gostei de estar com as unhas bem feitas e sempre fui adepta dos tons vermelhos desde muito nova,e diziam na época que quem usava vermelho era vista como mulher vulgar, pelos antigos e ignorantes né ,é claro! enfim hoje se tem uma variedade maior de cores e acredito que a tendência vindo de fora fez as fábricas daqui do nosso querido e amado Brasil acelerar a produção para atender nós que estamos cada vez mais a procura da cor que a atriz da novela das 8 tá usando.
Ana Carolina disse:
meu outro vicio eh blush e lapis de olho. adoro compra-los. tenhu mais de sei lah quantos
paola scott disse:
Não diria que o esmalte é o ópio do povo, afinal ele não visa alienar ninguém nem coisa nenhuma
Aí eu acho que caberia o Roberto da Matta, conforme disse a Iara: o esmalte é um fator democratizante da sociedade, assim como a praia , o futebol e o carnaval. Todo mundo pode usar um esmalte que custa 1,30. E aí todas são iguais.
Adorei as opiniões da Lolla e da Iara e concordo.
Acho que os esmaltes fazem sucesso por 2 motivos:
– são baratos , e vc vai comprando sem perceber ( como disse a Alee) e qdo vê tem uma coleção. E por serem baratos, as indústrias podem distribuir pras blogueiras de moda/ comportamento que tratam de fazer o marketing quase viral. Aí eles estão em todos os lugares e passam a ser produto de 1ª necessidade pra quem gosta disso.
– servem de porta de entrada pras grifes, como os perfumes. Como a Lolla disse, quem não pode comprar uma bolsa Chanel, por ex, compra o esmalte e tem algo Chanel. ( isso não fui eu quem disse, antes que caiam em cima de mim. Leiam o livro da Dana Thomas “How luxury lost its luster”) E isso é cada vez mais aproveitado pelas grifes, que têm uma margem de lucro imensa nestes tipos de produto – daí o preço que cobram, que vai de encontro ao conceito de “produto ampliado”. Quem compra um esmalte de grife leva na sacola tudo que aquela grife quer dizer.
Eu nunca fui maníaca por esmaltes. Rôo as unhas e pintá-las faz com que eu pare de roer por uns tempos. Nunca fiz coleção e só compro os que eu gosto ou que têm a ver comigo e com minha idade. Quase sempre uso vermelho.
Uso o Particulière de vez em qdo, sim, mas é a única cor da Chanel que eu uso fora dos vermelhos ( não usei Jade, nem Blue satin , nem Vendetta). Uso pq gosto e acho que fica bem na minha mão. E vou continuar usando até cansar ou acabar o vidro, o que acontecer antes. Afinal nosso inverno é agora!
Bjs
Paola
Caro Giacomet disse:
Concordo com a parte – sei que não foi tu quem disse – que é só pra ter algo Chanel…. Lembra da época que lançaram o Mercedez Classe A (sem entrar no mérito do carro, ok?!?!) A propaganda era exatamente essa: “Você pode ter um Mercedez”… era praticamente um, “você, pessoa pobre, feia, classe média baixa, sem rendas, sem fundos de investimento, sem condições de nada na vida, que jamais sonhou em colocar mão num Mercedez, chegou a sua vez… compre um Classe A!!!!!!
A sensação PRA MIM é a mesma: você que jamais vai ter outras coisas da Chanel, compra um esmaltinho, que sai só R$ 92,00, usa isso pra te enganar, pra poder te achar chique….
Enfim… sei que tem quem compra pq realmente gosta, mas acho que a propaganda do esmalte é essa “isso eu posso”!!!
paola scott disse:
Caro, mas aí vc tb pode pensar: “que legal que a Mercedes faz algo que cabe no meu bolso” , e sendo Mercedes deve ser bom, né? Pq não colocariam o nome deles em qqr coisa ( note que eu estou falando abstratamente. Não entendo nada de carros, e pode ser que esse seja um lixo) .
E realmente não vai dar pra separar quem pagou 92 reais de quem pagou 23 dólares, quem usa pq acha que é símbolo de status e quem usa pq gosta.Ou quem fez a unha na manicure e ela passou… É muito complicado a gente generalizar nestas situações. E nesta, particularmente, pq ainda inclui as que usam jackie e sei lá mais qual esmalte que é igual.
O que eu acho importante nisso tudo é vc estar feliz com o que usa. E nâo achar que todo mundo usa só pra se enganar ou se passar por rica.E qto à propaganda ter o ar de “isso eu posso” , faz parte do show das marcas de luxo. Nenhuma marca que ouse cobrar 23 dólares por um esmalte vai te deixar achando que vc é mais uma. Mesmo que seja só a sensação. E elas vendem isso. É o tal do Mkt!
Ah e falaram de usar esmalte até o fim: eu uso, até o finzinho! Uso a mesma cor sempre, então meus vidros sempre acabam!
Bjs
Ana Carolina disse:
pao, pano e circo..
eu disse:
Clap, clap, clap.
Tenho que dizer que seu comentario
foi excelente -na minha humilde opniaao.
Cristal disse:
Acho que além da questão óbvia, já apontada, do preço acessível do esmalte, também tem o fato de que qualquer esmalte cai bem em qualquer pessoa. Claro, uns tons ficam melhores em brancas, morenas ou negras… Mas a questão é: você não precisa ser alta para que o esmalte da moda fique bem em você, ou magra, ou curvilínea, ou o que for. Ok, uma mão bonita com certeza ajuda, mas existe conceito mais relativo do que o de uma “mão bonita”?
Então o esmalte acaba sendo o sonho de consumo de muita gente que não se sente com o corpo ideal, os das capas de revista, aqueles que normalmente vemos usando “aquele jeans” ou o vestido “must have” da estação. Você não precisa ter um corpo photoshopado pra que um esmalte caia bem em você.
E acho que isso acaba influenciando nos blogs também. Deve ser complicado começar um blog de moda se você for gorda ou baixinha. Sempre vai aparecer alguém pra te chamar de baleia, ou questionar sua capacidade para falar sobre moda estando tão fora dos padrões de beleza. As meninas dos blogs de esmalte não tem esse problema. Não quero parecer que estou falando mal delas ou coisa do tipo, mas dá pra ver claramente pelos seus pequenos avatares que elas não são o que as pessoas costumam chamar de “lindas”. E o quê que isso tem de mais? Nada, eu também não sou. A grande maioria também não é. Mas duvido que essas mesmas blogueiras se sentissem a vontade para expor todo o seu rosto, seu corpo, como fazem com as mãos e unhas. Claro, existe gente com a auto-estima no lugar e que dirá o contrário, mas realmente acredito que a maioria não o faria.
Então se há uma menina/mulher, que não é branca, alta, magérrima, e quer criar um blog voltado para o público que curte moda, a chance dela criar um blog de esmaltes é grande.
paola scott disse:
Bem pensado, tb! Não tinha visto por este lado!
Ana Carolina disse:
AUAHAUHAUAHUAHAHAUHA
conheço inumeros blogs de maquiagem onde a menina mal sabe se maquiar mas tah lah fazendo swatch, outros onde ela eh uma vitima moda, e nao entendedora de moda mas tah lah fazendo seu look da semana, é uma forma democratico de se expressar, e como eu conversava com a DCNL pelo twitter hoje, disse q a minha palavra do dia era ojeriza, e o dela é EGO. satisfaz ao ego dessas pessoas serem vistas, serem notadas pela internet, e isso me lembra também o filme ‘precious’, que as pessoas que não se encaixam em um padrão, são praticamente: transparentes…
sinceramente não teria vergonha de mostrar minhas mãos usando qq esmalte, mas teria muita muita muita vergonha de fazer um look da semana. é como vc disse nem sempre a moda, o que é ‘must have’, é usável por todas as pessoas, lih em algum comentario que alguem viu em algum blog que se vc não tive uma ankle boot nessa estação, vc eh feia, boba e xata.. seremos, nós baixinhas de tornozelos fartos feias, bobas e chatas, por nao querer ser ridicula em usar algo que não nos cai bem?
Sílvia Moreira disse:
Ana Carolina,vc disse tudo em relação a muitos blog’s!!!
Jassa disse:
Sempre existiu a febre. Os blogs só intensificaram o furor. O esmalte da protagonista da novela sempre foi copiado.
Nane (Boudoir de Beauté) disse:
Eu adoro esmaltes e acredito que uma das razões seja sim: felicidade instantânea num potinho por menos de R$3.
O esmalte nas unhas passou a ser um acessório e não mais cuidados com as unhas.
Sou do grupo que gosta de usar cores diferentes em um item que não irá comprometer meu dia a dia no trabalho, por exemplo.
Não dá pra ir de vestido da moda colorido ou cabelo colorido ou maquiagem colorida.
Esmalte dá =D
Beijosss e continue com seus posts que nos fazem pensar ;)
Alee disse:
bem lembrado. Esmalte não compromete o visual. E eu sempre cortava as criticas ao meu esmalte dizendo: Nossa, não sei porq vc implica com meu esmalte, é uma coisa tão simples, passou uma acetona e já saiu.
Gisele disse:
O comentário da Cristal foi perfeito. Além da exposição exagerada de esmaltes nos meios de comunicação, essa coisa do esmalte ser democrático não só pelo preço, mas também por que a menina não precisa ser lindona pra receber um elogio do tipo “que lindo o seu esmalte” é interessante. Explica bem essa febre.
Quanto a mim, sempre gostei de esmaltes coloridos e chamativos. Também estourava tinta de caneta colorida nos Rendas da vida pra ficar com as unhas diferentes. Agora fico bem mais feliz sabendo que não preciso dessa aventura toda pra ter minhas unhas coloridinhas.
Thereza disse:
Acho que além do preço super acessível, é (ou era) um nicho não muito saturado, quase “novidade”. E como nem todas podiam ter a bolsa x ou o sapato y, o esmalte se tornou mais democrático.
Desde que cheguei de viagem prometi ficar 6 meses sem fazer compras – lá se vão 5 – e o esmalte foi meu único alívio às minhas lombrigas consumistas.
Mas nesses caso prefiro a quantidade ao invés da qualidade, 90 reais por um Chanelzinho? Prefiro comprar 45 BU ou HITS, que percebi que tem qualidade superior aos Risqué’s e Colorama’s da vida.
Mas me lembro do saudoso tempo onde Misturinha era hit e Rebu era ousadia! Ai meus 12 anos!
Deborah disse:
Falando por mim (e pelos que eu conheço): isso sempre existiu.
Com 12 anos minhas amigas o que bombava eram as texturas/estampas.
Quando isso tudo começou a perder a graça (basicamente pq incomodava e pq virou moda de tia), a maioria parou de usar esmalte pq não tinha cor legal pra vender (nunca tinha pensado em usar carga de caneta! genial, meninas!).. e aí era renda (blé) e base só.
E agora, olha que maravilha, a gente acha até azul! Pra quem gosta de “ser diferente” (ou de achar que é diferente) é uma realização. E custa só 2 reais!
Ainda não sei se me desvencilhei da ideia de que desenhos/texturas são coisas de tia, então me divirto com as cores de minha coleção (que teve um boom de 2009 pra cá, eu admito)
Agora um elogio à Chanel (que escreve, não a marca): vc é a única que me faz ler posts e comentários! Parabéns! :))
livia disse:
realmente virou histeria, uma vez eu passei uma cor super legal e diferente e todoooooo mundo ficou falando do raio do esmalte, e querendo saber que cor é blablabla…preguiça! juro, era insuportável, eu me sentia um esmalte ambulante kkkkkkkkkk
da mesma forma que já usei também cores que ninguém gostava e as pessoas me enxiam o saco por conta disso. oi, quem tem que gostar da cor sou eu!
eu não passo esmalte pra mostrar pros outros, eu passo porque EU gosto! cada um deveria cuidar da sua própria unha.
#prontofalei
(e meio que desviei do assunto, né? haha)
Carol disse:
Para mim é uma mistura de tudo: preço barato + excesso de informação (vide internet). Eu compro esmaltes por que assim eu não dependo da minha manicure ter ou não ter a cor que eu quero usar naquele dia. É barato mesmo, e se eu enjoar eu empresto para as amigas, dou para a manicure.
Agora uma questão: o que você acha dessa facilidade de informação da internet? De como pessoas que nunca viajaram para o exterior (e será que irão viajar um dia?) tem acesso à todo o mercado de consumo estrangeiro, idealizam que aquilo ali é o mlehor (sem ter provado) e depois escreve sobre isso em seus blogs como se conhecessem tudo? Como se já tivessem usado, abusado, comprovado?
Falo isso, pois muitos blogs vem falar do esmalte da OPI, da Chanel, endeusando cores e marcas, qdo em 99% das vezes a blogueira nunca usou aquele esmalte. Acho isso um PUTA absurdo, uma galhofa, uma propaganda enganosa. Isso me irrita muito. Prontofalei.
Ana Carolina disse:
ateh estes jah estao se democratizando..
opi jah vende no brasil, e as outras tantas..
o preco foi assunto de outro post..
dechanelnalaje disse:
Oi, Carol. Sobre a facilidade de informação na internet, eu acho que é um fenômeno incrível e sinceramente nem me lembro de como era a vida antes da existência da rede. Só que é aquela coisa: nem sempre as informações disponíveis são verdadeiras, ou, no mínimo, confiáveis. O melhor de tudo é que na própria internet sempre dá para pesquisar as visões alternativas, o lado b de qualquer informação, contrastar dados, etc. Em relação a idealizar certas coisas, ou simplesmente desejá-las, acho normal, desde que não se monte um religião em torno daquilo, né?
Já sobre esse outro ponto que você citou, não vejo sentido que alguém fale de um determinado produto com toda pompa, como se já tivesse experimentado, quando isso não é verdade. Realmente, é algo que chega a ser irracional. O melhor é deixar claro: eu gostaria de provar esse produto, mas ainda não tive oportunidade. Agora, dizer que é bom, maravilhoso, recomendar, etc. já é demais. Melhor deixar esse trabalho para quem provou e está disposto a compartilhar a opinião.
Beijos!
Bib's disse:
Realmente virou uma febre esses esmaltes, de diversas cores, com brilho, sem brilho, fluors, sóbrios. E confesso que essa procura desenfreada pelo novo IT esmalte já me cansou.
Preguiça disso. Sempre houve uma mania das brasileiras por um novo esmalte, mas não dessa forma enlouquecida que se tornou. Uma PATACOADA ao meu ponto de vista.
Os blogs de moda SIM , influenciaram e muito. Se antes vc era feliz com seus 5 esmaltes, hoje você não é uma pessoa realizada se não tiver pelo menos as milhares de cores que são ” hits” do momento.
Ter uma cor nova na unha é até legal, mas desde que você não se sinta na obrigação de INOVAR sempre. Tem pessoas que pintam das cores mais diferentes possíveis só pq está na moda e não por vontade mesmo de pintar com um esmalte diferente,mas sim Pq TODO mundo está pintando.
é impressionante essa conformação de satisfação relacionado a moda. Prefiro ficar satisfeita com algo atemporal, que eu sei que eu realmente gostei e que vai durar, do que com algo apenas de ” 1 semana ” .
Parabéns pelo blog, não canso de dizer que seu blog é inspiração pra muitos outros blogs que estão tão cheio de patrocinio e tão vazios de conteúdo.
naansueyoshi disse:
Olha, opinião de quem nunca ligou para as unhas e agora vive comprando esmalte: é vírus.
aopskoapksapokspoaks
Não é possível!!
De uns tempos pra cá, eu sinto a vontade incontrolável de mudar a cor das unhas toda hora! Vejo um esmalte novo, quero comprar.
Enchi tanto o saco do meu namorado que ele pediu pra uma amiga comprar um Sereia da Impala em outra cidade, porque não se achava mais aqui!
Agora, uma tendencinha que eu pulo, é o neon/fluo . Acho unsexy. :S
Adooooro teu blog gata!
xoxo
Dé disse:
Eu sempre gostei de esmaltes, eu mesmo faço minha mão pq gosto e tenho sim muitos vidros de esmalte. Adoro. Gosto da cor do Particuliere e fiquei louca na época que saiu o Jade tentando fazer uma misturinha parecida.
Mas acho demais custar R$ 92,00 reais um vidrinho, tenho quem traga pra mim de fora mas mesmo assim, $ 23,00 acho caro tb. Já fiz algumas misturinhas dele e já fiquei bem feliz, é só esperar um pouquinho que já já tem vários parecidos.
E acho que a Lolla tem razão que tem muita gente que critica mas acaba gastando os R$ 92,00 em outras coisas como fast food ou sapato que sai barato, dói o pé e depois fica encostado.
Então, cada um gasta como quer e pra quem gosta de moda, novidades, sabe que sempre foi assim, o glamour custa mais caro mesmo
bj
MELISSA disse:
DE FATO, OS ESMALTES SE TORNARAM O “ÓPIO” DA MULHERADA, PORÉM NAUM EM VIRTUDE DE ACESSIBILIDADE, NEM DE MARKETING, NEM DE MODA E NEM DE INFLUÊNCIA DOS BLOGS, MAS DA IMEEEEEEEEEEENSA VARIEDADE DE CORES, TONS, TEXTURAS E FORMAS QUE É ENCONTRADA HOJE NO MERCADO.
E SÓ RETIFICANDO O Q FOI ESCRITO NO POST.. O FATO DE VC SER DESTRA DE TUDO SIGNIFICA Q O LADO DO SEU CÉREBRO Q COMANDA ABSOLUTAMENTE TOOOODOS OS SEUS MOVIMENTOS É O ESQUERDO, E NÃO O DIREITO. MELISSA TB EH CULTURA! HAHAH..
BJUSS!! E PARABÉNS PELO BLOG!!
MELISSA disse:
COMPLETANDO O QUE ESCREVI NO COMENTÁRIO ACIMA… É CLARO QUE O PRECINHO TB AJUDA… MAS BARATO, ESMALTE SEMPRE FOI… ENTÃO, DEFINITIVAMENTE, A “NOVA FEBRE” NÃO SE DEVE A ISSO!!
coisasdeamiga disse:
Adorei o tema do post…
Quando descobri a esfera blogúistica, descobri essa febre de esmalte que todas tem atualmente…
Eu nunca fui de comprar esmalte, até porque até ano passado usava vermelhão ou francesinha 90% do ano, então só tinha alguns vermelhos e o branquinho da renda pra retocar, porque faço unha no salão mesmo, sou destra também, não sei pintar as duas mãos!
Mas fui descobrindo os esmaltes coloridões, e me acostumando com eles. Mas da mesma forma, só compro uma cor se a manicure NÃO tem e quero muuuito ela. Sendo assim, não tenho 10 esmaltes sequer.
E fico espantada com essa mania de esmaltes, tem gente que tem mais de 100 em coleção!!
Acho que o motivo é sim o preço. É algo que QUALQUER uma pode pagar, porque tem esmalte de menos de 1,00 real por aí, acredite.
Mas com certeza, a blogsfera ajudou MUUUITO esse produtinho à se propagar e a se popularizar, divulgando todas as linhas novas das marcas mais populares, e aguçando as veias consumistas das moças por aí!
Beeijos
Paulinha disse:
Eu vejo o esmalte como algo saudável… eu gosto tanto de olhar para minhas unhas e ver que elas estão bonitas… me sinto bem! claro que, exageros a parte.. o gostoso é ter esse tempinho para dedicar a estima! Quando tenho tempo, gosto de fazer minhas unhas, curtir isso de se cuidar… é um mimo baratinho que podemos nos permitir… agora, uma coisa que não engulo é essa necessidade de tendencinhas nada a ver… essa onda dos esmaltes big universo.. O que é isso ? bom, marketing não questiona; apenas entende e atende =]
paula disse:
Nossa. Me senti a última das vítimas da moda agora… hahaha eu faço pior! Eu compro os esmaltes e levo na manicure! Vc disse tudo! boom de esmaltes no mundo fashiosista… pensou numa cor e lá está ela nas unhas de uma alguém. Acho que os maiores disseminadores foram os blogs sim! Eu, que há uns bons três anos não comprava um esmalte só nos últimos dois meses comprei 4! Balde de água fria em mim, JÁ
Pensando bem esse consumismo louco bem típico de brasileira é tão cafona! 100 contos por um esmalte? Acho que o que conta não é O QUE está sendo comprado.. e sim o fato de ser..CHANEL. a gente ta topando qualquer negócio pra um trumbico chanel qualquer né? Quanto a maquiagem estrangeira.. é a cafonice de sempre. Vide free shops de são paulo lotadas de gente desesperada pegando qualquer coisa que vê pela frente.. eu adooooro uma boa free shop, sair carregada de lancomes e macs. Não tem nacionalidade nesse mundo que se compare a nossa no quesito endeusar marcas estrangeiras. Sinto cheiro de alienação no ar………
saiadamoda disse:
eu acho q o poder da midia, dos blogs, a popularização da informação (de moda) e o preço baixo, contribuiram para essa febre. A maioria das pessoas quer “estar na moda”, usar tendencia.
E, a forma mais democrática é usando a cor da estação. Não doi tanto no bolso!
Mais saudável do que se endividar toda para comprar uma Chanel 2.55.
E, com esse tanto de cor disponivel, cada uma escolhe a cor que mais lhe agrada e combine com seu estilo (peolo menos, eu espero que assim seja…sim , às vezes vivo num mundo cor de rosa onde as pessoas não usam tendencias só por usar e sim, coisas que combinem com elas e as façam se comunicar com o mundo heheh sonho!)
beijo
Bruna Tavares disse:
To passada com os comments gigantes!
Genteeeeeee do céu, menina você tá formando um nicho jornalístico aqui!
Mesa redonda feelings…rsrs
Flor de mi cuore, dá uma olhadinha nessa pesquisa aqui:
http://ffw.com.br/noticias/depois-da-crise-esmaltes-superam-batons-em-vendas-nos-eua/
Tudo a ver com o q vc falou, acrescentando o fator CRISE MUNDIAL…que essa pegou peral msm!
beijoss
*sou mega lenta, só conheci seu blog hoje…já foi pra leitura diária off course…amei tudo que li, e vc arrasa na lingua portuguesa…rsrs
dechanelnalaje disse:
Oi, Bruna! Mesa redonda feelings foi ótimo! ;-)
Obrigada pela matéria; realmente, um aumento de quase 15% nas vendas no último ano não é pouca coisa.
Obrigada pelo comentário, beijos!
Bruna Tavares disse:
Continuando…sobre o link que te mandei…chorei com esse parágrafo…uha
Uma curiosidade? Enquanto a venda de fragrâncias sofreu mais, artigos como sabonetes, creme de barbear e desodorantes passaram quase ilesos. É a força do ditado: “Pobre, mas limpinho”.
dechanelnalaje disse:
Meio infeliz mesmo, hahaha!
leisemarinho disse:
Olá, De Chanel,
Apesar de fazer as unhas em manicure, compro meus esmaltes por uma questão de higiene mesmo. O pincel do esmalte pode se contaminar e alguns microrganismos ficam ativos por vários dias.
Outro dia estava na manicure e vi uma moça com TODAS as unhas dos pés inflamadas, cheias de pus, chorando de dor e passando esmalte. Fiquei em cólicas e não aguentei, tive que falar pra ela procurar um dermatologista… E aproveitei o embalo pra chamar a atenção da dona do salão para o absurdo da situação: uma próxima cliente ia usar, sem saber, um esmalte lotado de bactérias… Cruz credo!!!
No final das contas, a gente acaba se entusiasmando a “colecionar” por causa do preço e da variedade de cores.
Beijos mil!!!
dechanelnalaje disse:
Olá, Leise.
Você tocou num ponto muito importante agora. Eu nunca tinha pensado nisso, até mesmo porque eu nunca tiro as cutículas (as minhas são muito fininhas, é impossível não tirar bifes), então, eu ficava tranquila nesse sentido. Mas vou seguir a sugestão e comprar uns vidrinhos só para mim.
Obrigada!
Beijos!
juliana ardini disse:
O comentário mais pertinente de todos…gente…nunca tinha pensado nisso! Agora tenho mais um argumento pra minha coleção! hehehehehe! Brincadeiras a parte, isso da transmissão de bactérias é extremamente relevante! Não uso mais esmalte de salão…pq os alicates são esterelizados (onde eu faço as unhas), mas e os pincéis?
Só uma contribuição…eu compro esmaltes porque onde eu faço as unhas as manicures não possuem uma cartela variada de cores e as vezes quero uma cor específica pra um evento específico, porque usarei uma roupa específica…vendo as unhas como parte da produção, como um acessório, acho bacana ter opções diferentes e não ficar dependendo da caixinha da manicure…é um luxo baratinho! :)
Sissi disse:
Annina, você não tem noção: andei nos últimos dias bem inquieta com essa reflexão sobre esmalte. Pensei: será que eu sou ET? Amo, sou louca, adoro moda, mas sinceramente não consigo ficar louca com o particuliere, mesmo tenho uma queda assumidíssima pela Chanel.
Não é por não gosta de manicure: toda semana religiosamente faço as unhas e eu odeio ir ao cabeleireiro (ok, talvez eu seja ET). Mas a escolho dos esmaltes é tão… tão… Rsss…
Não digo que não vou querer pintar de particuliere, mas com certeza digo que continuaria usando o satin (se eu já tivesse gostado algum dia).
E concordo com a teoria: “é” (aspas intencionadas) haute couture a preços módicos. Ou a preços muito baratos com as receitas-de-misturinhas. Anyway, impressiona a complexidade de escolha de esmaltes – quantas semanas o ano precisa ter pra acompanhar essa loucura?!
Bjocasss!
dechanelnalaje disse:
Oi, Sissi. Tudo bem?
Eu não me chamo Annina, hehehe… :-)
Realmente, escolher a cor do esmalte virou uma tarefa complexa, mas eu acho bem legal essa infinidade de cores. Dá até vontade de comprar esmalte para fazer pátina, hahaha!
Beijos!
Sissi disse:
* só consertando: obviamente, … não é por não gostaRRRRRRRRR; ….. a escolhAAAA dos esmaltes
Rsrsrs
Pat Camargo disse:
Lendo parte dos comentários do post, descobri que sou replicante. Sim, não me curvei a moda dos esmaltes.
Sou consumista, antenada, louca por moda mas esmalte sinceramente não me fala ao coração.
Como falei no comentário sobre o Particuliere, acho que eu tava dormindo quando o esmalte entrou nas passarelas. Perdi isso, não acompanhei e quando me dei conta eles estavam lá, ditando moda e enlouquecendo todas nós que achavamos que a ida a manicure se resumia a duas simples questões: redonda ou quadrada/vermelha ou branquinha?
Vacilei e me perdi na curva.
Quem quiser que me diga que, em sã consciencia, se imaginou anos atrás pintando as unhas de azul ou de verde menta. DUVIDO!!!
Mas aí o bom e velho Karl colocou nas passarelas e todo mundo se perguntou como viveu tanto tempo sem ter as unhas naquelas cores.
Vou ser apedrejada mas preciso dizer, acho que tem um pouco a ver com o fator ‘fashion victim”, so pode ser isso.
Sempre admirei unhas bem feitas e bonitas, talvez pelo fato das minhas seram fraquinhas e lascarem um dia após a manicure, mas nunca prestei atenção a cor do esmalte e sim a qualidade da unha, se tava bem feita ou não.
Resumo, acho democratico? sim, acho! as marcas brasileiras tem cores lindas e euzinha mesma me apaixonei pelo Malicia da Risque ano passado. Agora, essa febre louca e essa gama de cores exóticas que surgiram nas ultimas temporadas, eu acho loucura.
Não me pega!!
flaviadurante disse:
Na minha humirde opinião, é pq “em tempos de crise” fica muito mais barato se sentir bonita com maquiagem ou esmaltes do que comprando roupa nova. Claro que os blogs de beleza também ajudam a influenciar, e muito. Mas é mais acessível comprar um esmalte de dorreal pra melhorar sua auto-estima do que comprar um sapato ou roupa carérrimos.
Pat, na minha época de faculdade (1994, cof, cof), lembro que existiam sim esmaltes coloridos, até lembro que pintei as unhas de azul e tiravam sarro perguntando se era Bic. ;-)
melissa disse:
POR QUE O BLOG NÃO TEM UM ARQUIVO DECENTE PRA QUE PROCUREMOS PELOS POSTS POR DATA OU POR ASSUNTO??? OU ELE TEM E EU QUE SOU PERDIDA???
dechanelnalaje disse:
Oi, Melissa. Como o blog é muito novo, eu ainda não tinha me preocupado com isso. Pode deixar, que vou providenciar um arquivo “decente”. Um beijo.
dechanelnalaje disse:
Meninas, obrigada pelos comentários. Várias teorias diferentes para explicar o fenômeno do esmalte, mas com uma coisa todo mundo concordou: os esmaltes são baratinhos e uma boa alternativa para liberar os ímpetos consumistas, hehehe!
;-))
Beijos!
Cynthia Germanna disse:
Eu só digo uma coisa “esmalte em 12X =, uhu vamos se jogar meninas”. :)
adorei a discussão ontem no twitter!!
beijos!
Mariana disse:
Adorei o comentário sobre o classe A, que por sinal, foi um mega fracasso hehe
Juliana Toledo disse:
Ai gente, eu nunca fui fã de esmaltes, e acho sim um absurdo gastar R$ 92,00 em um esmalte só por que é channel, ou comprar uma regata branca na DASLU só por que é DASLU como vi em um blog outro dia como investimento, que investimento é esse sendo que a malha é a mesma e corte de roupa de malha não faz diferença, me poupe. È questão de higiene ter seu próprio esmalte? Sim. Mas todas que tem essas coleções enormes nem usam, se quer uma ou duas vezes no máximo. A internet tem sim influência sobre isso por que ao contrário do que disse a Lolla, quem ganha um salário mínimo não tem internet em casa, mas vai na lan house ver os orkuts da vida e no orkut tem comunidade de blogs e assim por diante uma coisa puxa a outra. E essa mania é uma grande influencia sim por que, a Angélica usou um esmalte azul no programa dela de sábado a tarde que não tem internet assiste televisão e vai procurar na lojinha de cosméticos um esmalte azul por que a Angélica usou, somos completa mentes influenciáveis e jogue a primeira pedra quem nunca foi.
Como disse a Thereza em outro post aquela coleção Risque da Penelope era horrorosa mas que uma galera quis comprar só por que Vic e companhia disseram que era linda isso teve.
E assim continuará sendo por que a globalização está ai para isso “quiridas”.
Fernanda L. disse:
Tirou as palavras da minha boca! Exceto pela parte de não ser fan de esmaltes… Eu tenho um monte, um monte mesmo… Mas não compro por ser da marca x ou por que não sei quem dise que era bonito.
Aquela coleção Penélope charmosa, me diz o que que tem de mais naquilo, achei tudo sem graça! E aqueles esmaltes da Risqué com o Reinaldo Lourenço? Matte? OI, SO LAST SEASON!
Pra mim é tudo mais do mesmo…
kikadelpiero disse:
Eu tenho dois penelopes, o charminho lilás para mim, foi a coisa mais diferente que havia visto.. um rosa de fundo azul incrivel.. mas de resto.. já tinha vários
Glauce disse:
Eu achei lindos os esmaltes da Penélope Charmosa e gostei das resenhas que li em blogs – lógico que despertaram em mim vontade de comprar hoje! Assim como os 7 vermelhos capitais, que não tinham nada de diferente mas não deixam de ser lindos e eternos, lançar uma coleção de Rosas com nomes e embalagens diferentes é marketing. Nesses casos, o blog é um veículo de marketing barato e eficaz, acessível até a quem vai na Lan House por não ter computador em casa.
Guga Fernandes disse:
Que meninas lindas … Depois faz uma visitinha no meu espaço http://www.meuestilogugafernandes.blogspot.com
Beijosss
Debora H. disse:
Adoro seus posicionamentos econômicos sobres es temas……..
Fiz economia na faculdade e simplesmente amo a forma como vc escreve!
Bjs
Glauce disse:
Todo mundo é influenciado de alguma forma pela mídia, seja novela, revistas, filmes, blogs… muitas coisas que eu vejo em blogs eu acho lindo, coisas que antigamente não gostava, mas que agora têm uma nova interpretação e passaram a me agradar. E acho isso super normal.
É fato que esmaltes sempre foram um item de beleza acessível e desejado, seja pra quem paga R$2,00 num vidrinho, seja pra quem paga R$50,00 em manicure. Porém, acho que as fabricantes finalmente perceberam que podiam lucrar com esse mercado e passaram a oferecer mais opções e fazer marketing em cima. O que levou as empresas a perceberem? Talvez tenha sido a popularização da internet e surgimento de blogs em que as meninas manifestam seu gosto pelos esmaltes, que também gostam de coisas diferentes, que fazem misturinhas pra conseguir cores diferentes, etc.
Antes, as manicuras compravam, as pessoas em casa compravam, mas era só um item básico. Hoje, com a oferta de grandes variedades e novidades aparecendo a cada dia, as famosas usam mais, as blogueiram comentam mais, e as empresas vendem mais.
Parabéns pelo seu blog, to adorando!
F.M. disse:
Lendo pelos comentários deu pra ver que nunca foi tão raro mulheres terem mais de dez esmaltes e que muita gente sempre gostou de pintar as unhas – sou mais uma!
Também deu para ver que de um tempo para cá, sim, tanto a circulação de informação cresceu quanto o interesse – quem gostava passou a saber mais, quem não gostava passou a ouvir mais sobre. Assim, cresceu o interesse por cores da moda e consumo de esmaltes.
A influência da Chanel com a estória “quem não compra bolsa pode comprar esmalte” contou para o hype aumentar, sim. Especialmente em cima de cores diferentes – seguindo a linha de exclusividade, imagino eu, a Chanel apostou em cores que fossem um pouco diferentes, para deixar sua marca. Não basta querer, tem que saber: “esta cor de esmalte azul é Chanel”.
Depois dessa circulação e interesse aumentarem, impulsionadas pela Chanel, obviamente as marcas brasileiras passaram a dar mais atenção para a novas cores, mais comerciais etc.
O problema e a histeria? O problema e a histeria vieram porque agora as marcas brasileiras estão lançando cores mais interessantes, mas principalmente, pela dificuldade que virou adquirí-los. Pasmem, agora não é só Chanel que é difícil de ter.
As marcas brasileiras embarcaram na tentativa do hype. Quando finalmente começaram a produzir uma gama maior de cores, começaram a dificultar o acesso e aumentar os preços, todos os fatores são propositais, é claro, e provém do interesse maiorr.
Antes o problema para encontrar as novas cores era a péssima distribuição das marcas brasileiras. Péssima. Pensando aqui nas grandes Impala, Risqué e Colorama. A venda começava em março e só em junho era possível encontrar os esmaltes na maioria dos lugares que habitualmente se era fácil encontrar esmaltes.
Agora transformaram essa distribuição péssima em hype. Agora você divulga em fevereiro, lança no final de março e só consegue distribuir de fato em todos os lugares ao fim de junho. Adicione a isso que mais mulheres estão interessadas nos vidrinhos. Vira hype, difícil de achar, sangria desatada.
Para finalizar, começaram a subir os preços. Em questão de um ano as três grandes marcas subiram de R$ 1,50 no máximo para em torno de R$ 3,00 as cores novas. Ninguém aqui vai ficar pobre por causa desta diferença? Pode ser. Mas não me parece que os preços vão diminuir daqui pra frente.
Assim, o esmalte, aquele nosso colorido das unhas, aquele nosso amigo baratinho, aquela vontadezinha de consumo facilmente saciável, tornou-se essa histeria ridícula de esgostar esmalte de R$ 92.
Obs: Quanto a discussão do esmalte de R$ 92, não apenas economicamente não é democrático – ou seja, quem ganha 5 vezes isso como caixa de supermercado, mesmo interessada, não PODE comprar, ainda que QUEIRA comprar – como tem a questão do valor abusivo, do hype, do consumo impensado, etc. Pode ter gente que compra e isso não é um problema. O problema é idolatrar um vidro de esmalte, achar o preço justo e achar que quem não tem poder aquisitivo para comprar não é problema seu – porque, numa questão mais ampla, é claro que é.
Debora disse:
Concordo integralmente com você. Quanto ao preço dos esmaltes Channel, acredito que se as pessoas gostam e podem pagar por eles sem comprometer as suas vida financeira, ok. Mas, dizer que o preço é justo não tem o mínimo cabimento.
tatiana leão a.k.a. sweethell disse:
ai, não tive paciência de ler todos os comentários quilométricos, então desculpe se o que eu falar for um pouco repetitivo. até pq vou falar só do cenário brasileiro mesmo.
eu acredito que essa explosão do consumo de esmaltes não tem tanto assim a ver com os blogs, apesar de perceber que, claro, com um público tão direcionado, fica mais fácil para as empresas fabricantes perceberem quais tendências funcionam aqui e alimentarem o consumo.
coloco minhas fichas na crise econômica mesmo, até pq não é só aqui que ela está ocorrendo inclusive. não é à toa que existe o lipstick index, que mede o tamanho das crises pelo aumento do consumo de batons vermelhos, já que as mulheres tendem a caprichar mais na make quando a roupa não está lá essas coisas – se vc não pode gastar tanto com roupas, gasta um pouco mais na make pra compensar.
no nosso caso, até as makes estão fora de mão pra maioria da população e o mercado interno, como vc mesma disse, não colabora muito. nada mais natural que procurar alternativas pra dar uma renovada no look, e os esmaltes de unha cumprem bem esse papel: além de baratos, são chamativos e apresentam muitas alternativas.
claro que sempre houve quem fosse viciada, como existem viciados para tudo, e sempre houve quem fizesse as mãos em casa por um motivo ou outro – eu mesma faço desde os 13 (tenho 30) porque assim parei de roer as unhas. isso é pontual, não justifica esse boom.
de qualquer forma, fico contente de poder variar mais e encontrar cores lindas e inovadoras por aí. passei muitos anos pintando minhas unhas sempre da mesma cor (usei até o fim vários gabriela, da risqué) e está sendo muito bom sair da mesmice mantendo o bom gosto ;)
mudando de assunto, achei vc no twitter e adicionei o blog no google reader hoje, curti muito.
beijocas!
lais disse:
nem sabia desse fuzuê de esmaltes… pensava que era a unica com colação de esmaltes, haha.
enfim, eu só comecei a comprar pq eu não gosto muito de ir a manicure, prefiro fazer e pintar a unha eu mesma :)
Cristiane disse:
adorei o post e achei vários comentários superpertinentes. sempre gostei de comprar esmaltes, por serem baratos mesmo, e porque adoro cores (e eu mesma faço minhas unhas). agora, noventa reais é um roubo, e eu me sentiria idiota comprando um esmalte aqui no Brasil por esse preço. outra coisa que acho uma bobagem é a história de esmalte last season (aliás, tenho muuuita preguiça desse termo): se eu gosto de uma cor, uso, independente de estar na moda ou não – de qualquer forma, a moda influencia, pq quando a gente vê alguém usando determinada cor e acha bonita, fica com vontade de usar também.
bom, só pra completar o que falaram sobre a mania de esmaltes ser tão disseminada: já reparo há muitos anos que pra todo lado da cidade (moro em BH, mas acho que é assim em todo lugar) tem salão. e esmalte é uma coisa barata e democrática, uma forma fácil mesmo de enfeitar e chamar a atenção para uma parte do corpo, então vemos pessoas por aí que trabalham muito mas ganham pouco, e estão sempre com as unhas impecavelmente arrumadas.
Talita disse:
Acho que é por aí (não pude ler todos os comentários, por isso estou concordando com o post mesmo…), adoro comprar esmaltes novos e algumas das razões são essas:
-É barato;
-Sempre tem algo novo/diferente, que chama a atenção e dá vontade de comprar;
-não tenho $$ e nem tempo pra ficar indo na manicure toda semana.
Então eu sempre estou com as unhas em dia, sempre com alguma novidadinha e não gasto quaaase nada por isso ^^
Joyce Nunes disse:
No meu caso, desde sempre, muito antes de ter e visitar blogs, eu jah gostava muito de esmaltes, herança familiar passada de mae para filha… soh que eu sempre gostei dos excentricos (e essa heranca foi passada de filha para mae)… lembro que em 99, bem novinha, trouxe um esmalte azul escuro metalizado dos EUA, junto com glitter azul escuro… jah choquei na epoca… hoje eu sofro menos usando minhas cores nada usuais… graças a febre dos esmaltes…
Claro que perdeu um pouco a graça para mim, mas… nao tenho nada contra outras pessoas quererem usar e acharem bonitas as mesmas coisas que eu…
Quanto a generalizaçao do esmalte, uma coisa leva a outra… pessoas interessadas por assuntos femininos começaram a criar blogs e falar de esmaltes, pois eh uma coisa feminina, obviamente… quanto mais se falou de esmalte, mais se estimulou o consumo.. e por aih vai!
Peço desculpa pela falta de acentos, estou sem os mesmos…
Natalia Shu disse:
aaaaaffffffffffff…
minha opinião: muitas opiniões iguais!
Vício por esmalte?
claro, a mídia [em geral] manipula o povo, pra gastar mais no q for mais acessivel pra sua auto caracterização…
Foi sempre assim, com td… muitas fases, muitas influencias q viraram tendencias, ou no popular antigo, ‘virou febre’!
Meu caso de amor pelos esmaltes é antigo, retro, vintage… des do tempo q diziam q crianças de 1 ano não podiam pintar as unhas… [não q possam, pq eu pinto as unhas do meu filho só pra achar divertido, mas sei q faz mal], porém isso nunca foi, nem será motivo de condenação ou morte.
Eu borrava tds dedos mas não deixava d usar o esmalte vermelhão da minha mãe…
sempre cores diferentes, fortes [sempre odiei unha com aqueles desenhos caphonicos]… nunca nada delicado nem muito discreto!
But, e daí? Tu pode mostrar tua personalidade e estilo, tanto pela sua atitude, quanto através de suas mão…
Hj prefiro pagar ou trocar com alguma amiga manicure q faça perfeitamente minhas unhas, mesmo tendo uma coleção com mais de 60 esmaltes. [Claro q mt se deve ao fato de eu trabalhar com isso e ter fácil acesso a td q sou fissurada, no mundo beuté ;]
No entanto o q percebo, é q esmalte entrou pra lista de coleções e ‘fascínios’ das mulheres, assim como outros acessórios, ‘bizarrices e futilidades’ do universo feminino…
E aí q tá, esse é o lado bom, divertido e louco de ser mulher…
Ta cheio de homem q pagava, literalmente, um pau pra nascer mulher e poder usufruir de tds essas nossas obsessões e pretensões inexplicáveis!
Né?
Beijos.
Carol Bohone disse:
bom, meu tcc de administração é sobre esmaltes, justamente pelo fato de que as empresas têm faturado muuuuito, e sabe, um dos motivos, é que têm se visto cores e mais cores nas unhas de ícones como a Ivete Sangalo. são mulheres famosas que fazem propaganda, além do que nossas empresas têm imitado as cores de marcas exclusivas como a Chanel que lançou o verde jade e muita gente fez igual. a diferença é que por um esmalte da Risqué você paga R$ 2, e por um da Chanel da mesma cor e mesma quantidade, quase a mesma qualidade, R$ 100. daí o superfaturamento dessas empresas!
Tamyris disse:
Eu entendo quando dão risada de meninas que descobrem as coisas depois dos outros..
Mas sinceramente falando, eu sou um pouco assim.
Quando todo mundo fala que tá na moda, que tal cor é bonita, etc etc etc, eu evito ao máximo!
Por exemplo, fui passar um esmalte fluor pela primeira vez há uns dois meses atrás, depois que todo mundo já tinha enjoado. Confesso que comprei quatro vidros de cores diferentes e não penso em usar nenhum, porque uma vez já foi o suficiente pra eu entender o porque não tinha passado antes.
Eu tenho muitos esmaltes, e acho que o principal ponto é o preço mesmo.. Se fosse R$10 o vidro, com certeza eu teria bem menos..
michellelodi disse:
O nome disso é: MARKETING + CHANEL. Depois do marketing em cima do Jade e do tal do Black Satin, os esmaltes passaram definitivamente a fazer parte das tendências – sei que você odeia essa palavra – de moda. É a indústria cultural, se apoderando de mais uma coisa simples, para torná-la magicamente necessária, e aumentar o preço para fazer alguém ganhar dinheiro. E a máquina da moda gira desta forma. Onde não há mais o que ser inventado, reinventa-se o óbvio, não é? Beijos.
Marina disse:
Eu compro esmaltes pq é barato, é legal, é gostoso e me faz bem.
Descobri seu blog hj
está no meu favoritos
Marina disse:
Com certeza a internet influencia a febre. Eu mesmo comecei a minha depois de me tornar leitora de alguns blogs de moda. Mas como alguns comentários acima disseram, esse “ópio” sempre existiu, a diferença é que agora está muito mais acessível. E eu confesso que amo comprar esmaltes, até porque costumo pintar as unhas em casa mesmo. E o fato de serem bons e baratos ajuda mais ainda!
Adorei o blog =)
Susana disse:
Tenho um monte de vidrinhos e me contenho p/ não comprar o que eu não vou realmente usar. Motivo: eu mesma faço a minha unha desde sempre. Pedi um alicate a minha mãe ainda bem novinha e de lá p/ cá estou cada vez melhor. Tb faço a minha sobrancelha, me depilo etc e tal. As minhas amigas pegam carona de vez em quando, principalmente as sobrancelhas. O dindin que eu iria gastar com tudo isso invisto em mim mesma nos demais segmentos: lazer, cultura e tudo mais.
Vanessa Lima disse:
Acho que muita gente só compra porue é Chanel, porque é coleção nova, ou porque a outra comprou, e como é barato, ela não pode deixar de ter também.
Eu também sempre tive muitos esmaltes, quando casei assustei o marido… Hoje tenho poucos perto das coleções que já tive por causa da alergia, o que me obrigou a engolir alguns importados pela falta do formaldeído na fórmula.
Um alívio para meus impulsos, colorama me salvou…
kikadelpiero disse:
Bom.. vou falar por mim.. já que essa pergunta sempre me é feita, já que eu era uma pessoa que não curtia esmaltes e agora tenho vários..
O que aconteceu?
Simplesmente que antigamente era mais do mesmo: vermelho, rosa ou renda. Uma cor diferente era o marrom e ponto. Logo para mim perdeu a graça esmaltar, ainda mais quando pararam de fabricar o Jade ( influência da novela, mas que eu amava)
Agora temos uma infinidade de cores, e acho tão lúdico pintar as unhas de várias cores e principalmente ter um estilo próprio, se meu humor está bacana vou de cor X , se está de outro jeito vou de Y.
Mas a febre Chanel , foi quem me abriu os olhos para o fashionismo.. pq apesar de amar o particullaré ( qua aqui uso o café creme da Impala), eu amo pq a muito procurava um esmalte com cor de chocolate quente. Mas acho absurdo o fato de pq eles lançaram eu preciso ter nas minhas unhas.
Eu compro esmaltes baratos mesmo, meu absurdo só seria num China Glaze holográfico.
Ou no meu gel de cuticulas, pq a tempos decidi não tirar-las e que custou a mesma coisa que uma manicure.
Agora uma coisa tenho que dizer, a febre mesmo não é de esmaltes, mas de blogs sobre tal e sabe porque eles existem, pq povo anda tudo atrás de promoção, isso sim
videotape2 disse:
eu sempre usei esmaltes coloridos, desde pré-adolescente, e era muito difícil achar as cores q gosto! de repente, tem várias cores, em qualquer esquina!! resolvi aproveitar a moda pra comprar todas as cores que eu sonhava, porque vai que ela passa né? na minha coleção quase não tem rosa nem vermelho, pq AMO os azuis e verdes desde sempre
e mta gente que olhava feio pra minha unha verde agora tá usando e achando o máaaaximo… enfim, that’s how it goes
Emilia disse:
DeChanel, desde ontem que eu to lendo seu blog de cabo a rabo. Gostei muito! Eu já conhecia mas ontem re-descobri. Gosto do seu senso de humor e da falta de papas na língua. :)
Eu faço a minha própria unha desde sempre. E sempre tive mais de 10 esmaltes tb. Mas reconheço que com os blogs de make e unhas (se bem que esses eu quase não vejo) passei a prestar mais atenção e talvez tenha comprado, sei lá, 1/3 a mais de esmaltes do que eu normalmente compraria.
mas eu procuro me controlar, e caramba, me irrita quando compro duas cores mto parecidas uma com a outra, sinto que estou jogando meu dinheiro fora. isso já aconteceu umas 2 ou 3 vezes nesses últimos tempos. sinal de que ando mesmo comprando mais.
anyway, sempre gostei de fazer a unha e na verdade aprendi a fazer sozinha porque minha mãe nunca teve dinheiro pra me pagar manicure. depois, acabei achando mais prático (e muito mais barato!!!). e acho que isso é meio que uma mania nacional. há alguns anos, mto antes de surgirem os blogs de unhas, conheci 2 inglesas que me disseram chocadas ‘brazilians are obsessed with their nails!!!’.
mas também teve uma coisa boa dos blogs de unhas. parei de tirar minhas cutículas por ler outras blogueiras falando sobre isso, achei dicas de bons produtos para fortalecer as unhas que eu jamais saberia se não lesse os blogs. então, acho que é uma questão de ter bom senso e saber usar com moderação.
em geral, passei a gastar mais depois que comecei a ler os blogs. reconheço. sempre gastei com roupas, e passei a gastar com make também. E a usar mais maquiagem. Mas sempre gostei dessas coisas, não foi algo que passei a gostar depois dos blogs. É legal aprender a fazer maquiagens bonitas, eu gosto disso. mas praticamente só compro vult ahahahahaha, e outras marcas baratinhas, além da avon e natura que eu sempre comprei. com a vantagem de que aprendi a usar direito as coisas que eu tinha, porque eu nunca soube bem como usar. Com as roupas, o legal foi passar a usar combinações que nunca havia imaginado. depois de ver 455 blogs de wardrobe remix todo dia, a informação passo a entrar por osmose ahahahaha, comecei a ser mais criativa ao me vestir. isso também foi legal. passei a ousar mais e hoje (quase) não tenho medo de usar um esmalte azul pra ir dar aula (coisa que eu achava que não cabia até um ano atrás). estou me permitindo me vestir de um jeito mais legal e menos careta do que eu achava que era permitido no meio jurídico. isso tb é um ganho que veio dos blogs. eu passei a ser mais eu e isso é mto legal.
eu acho que a ‘perca’ é que passei mesmo a gastar mais. Mas me controlo bem.
beijos!!!!
Vicky disse:
O porque dessa febre no Brasil nao tenho a menor idéia. Fiz minhas unhas semanalmente dos 13 aos 28 na manicure na esquina de casa em Niterói. Fui para a Inglaterra, trabalhei num salao de beleza e na primeira vez que uma inglesa fez as minhas unhas (e de graca, porque se fosse para pagar eu nao dava um tostao) cheguei em casa e liguei para minha mae pedindo para me enviar um alicate de cutículas – porque em Londres nao vendia na farmácia e comecei a tentar fazer eu mesma. Depois trabalhei na Chanel em lojas de departamento e tinha que me maquiar para trabalhar, e usar os esmaltes… Resultado é que fazia estoque de Risqué e Colorama toda vez que ia no Brasil porque esmalte “de grife” é vagabundo, desfolha e nao tem brilho. Eu tinha aquela porcaria de graca e nao queria nem assim.
Quando comecou essa febre de “esmalte Chanel, objeto do desejo” eu tive que rir. Quem é tao idiota a ponto de gastar R$90 num vidro de esmalte vagabundo? Se o problema é dizer que está usando um Chanel, pelo mesmo preco (£16, nao sei em dólares), compra um batom, pelo menos é de excelente qualidade. Teve gente de blog “esmaltístico” que se sentiu ofendida por eu ter falado isso e ainda me chamaram de desinformada. Entao tá.
Depois de anos em Londres eu conheci uma manicure brasileira muito legal, que ia na minha casa, gostava muito dela e ficamos amigas. Hoje, nos EUA, nao tem jeito, faco eu mesma. E por causa desses blogs de esmalte eu aprendi como pintar e limpar os esmaltes mais escuros – que sempre amei. Por isso, sao os meus preferidos.
PS. – gringas, no geral, nao ligam para fazer unhas e quando fazem, o fazem muito mal, e nao se importam de andar com um esmalte preto todo descascado. Nail art é coisa que existe “fora” há muitos anos e sempre foi horrível. Cores esquisitas, idem.
Atena disse:
A minha teoria é a de as pessoas ainda conservam um pouco de criança em si capaz de se fascinar com as cores e se divertir com elas. Os esmaltes são as novas tintas guaches das meninas que viraram mulheres…
Liginha disse:
Eu tb acho que as cores fascinam. Qdo criança, eu era louca por lápis de cor, massinhas, papel de carta colorido e decorado, etc. Mas as opções eram poucas, não havia globalização. Já adolescente, eu tinha amigas que moravam fora do Brasil e, qdo vinham pra cá, chegavam c/ as unhas em tons de amarelo, laranja, verde-água, azul, etc. Elas tinham inúmeros vidrinhos de esmaltes importados. Imaginem que tenho hoje 42 anos, então elas já usavam as cores e mtas marcas que hoje são febre por aqui! Alguns jornais e tvs da cidade até fizeram matérias com elas, sobre os esmaltes coloridos! Então, chegou o Collor e abriu o mercado brasileiro às importações, até então, estávamos felizes com misturinha e rebu, como disse uma leitora! Os esmaltes coloridos das minhas amigas eram apenas esquisitos, eu não tinha coragem de usar, me sentiria deslocada, com um painel neon nas mãos. Aí vem a internet, os blogs, as pessoas passam a viajar mais p/ o exterior, a troca de informações adquire a velocidade da luz. As marcas poderosas, que garantem status, como chanel, investem nesse vidrinho que custa mais barato que qq item da marca. Propaganda, desejo, marcas nacionais correm atrás, vão lucrar mto. Está instalado o vírus! E eu, que sempre fui louca por lápis de cor, descubro que, enfim, posso colorir minhas unhas de qq tom que serei bem vista. Qdo vejo, estou comprando esmaltes igual louca, quero todas as cores e me debato entre o desejo e a insanidade de pagar 92,00 por um particulière. Isto depois que comprei quase todas as cores extravagantes da MAC, Chanel e outras marcas que tem ótima qualidade mas me fazem sentir chique. Então, me sentindo uma obsessiva-compulsiva perdendo tempo c/ esmaltes e maquiagem, resolvo dar um google para ver o que pensam outras meninas que também se sentem incomodadas como eu. E descubro seu blog e este excelente post (adorei a analogia da sua mãe c/ a calça Levi´s e os russos!). Fiquei impressionada com a avalanche de comentários e, mais impressionada ainda, com o debate que rendeu e ainda vai render. Ótimas observações que revelam mto do comportamento humano.
Nathalia Guazzelli disse:
Oi! Sei q o post é antigo, mas preciso deixar minha opinião aqui!
Sou super fã de esmaltes, tenho mais de cem (coleção pequena perto de outras meninas), mas isso realmente não me importa. Adoro usar cores diferentes, ainda mais pq no meu trabalho, só posso usar roupas brancas, o esmalte dá uma alegrada no visual!
Comecei com essa mania depois de ler o Mão Feita e descobrir outros blogs bacanas sobre o assunto, e finalmente parar de roer as unhas, aos 24 anos!!!… E hoje vejo o esmalte como um item de coleção, nunca colecionei nada na vida, nem figurinha, resolvi começar uma coleção só de esmaltes, nem que eu use uma vez só!!!!
Mas apesar de colecionar, não me preocupo em comprar tooodoos os esmaltes que vejo na frente, compro só os que acho legais!
Beijos!
Ana Azevedo disse:
Registrando minha opinião…
ESMALTE É VIDA, A CARA DA MULHER,FEMINILIDADE ABSOLUTA!
denise disse:
A arrogância de tantos comentários me assusta, mas tá.
Eu acho q os blogs influenciam sim. Já tive mais de cem, mas ai pensei “putamerda, n vou usar tudo isso!” Aí fiquei só com os que realmente uso. Tenho xodó com a marca Mavala, pois tudo dela funciona pra mim e como hj temos internet e cc internacional, então o preço pode ser melhor avaliado. Eba! Acho importante percebermos a qualidade. O que aquele produto deve entregar e o que nos satisfaz.
Uso esmalte como acessório, pois tenho os braços tatuados e minhas roupas sao bem neutras (trauma dos anos 80). É muito legal montar um look com um esmalte que arremata tudo. É um detalhezinho, sabe?
Obrigada!